sábado, 29 de outubro de 2011

NINICOLAU E A MAMATA NA ALE-AM DA ERA TRIBULINS CONTINUA

Por Miguel Oliveira Filho - Filho de Maués
Ontem, 28 de outubro, dia do funcionário público, todos que trabalham no governo, tanto municipal, estadual ou federal deveriam comemorá-lo ganhando salários que tivessemcomo princípios a isonomia. É claro, que funcionários mais antigos percebem salários maiores pelo tempo de serviço e de acordo com os planos de carreira de cada órgão governamental.
Por ocasião da inauguração da ponte da ilusão falávamos que ali compareciam funcionários protestando por melhores salários. Alguns com salários que muitos dos presentes não tinham.
Há na esfera pública órgãos que nesta questão salarial não prezam pela isonomia. A Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas e tribunais são referências neste caso. Poderá até parecer despeito, dirão alguns, nosso texto, mas não é. É um tema que reflete uma injustiça social. A ALE desde a época do Tribelarmino Belão Lins, para os íntimos, vangloriava-se pagar aos funcionários o ticket alimentação de R$ 900,00.
Tomando como referência a SEDUC-AM, há nessa Secretaria, professores contratados percebendo mensalmente R$ 1.268,88, descontado o INSS/R.D.A de R$ 114,19, o professor tira líquido R$ 1.154,69. Subtraia-se ainda, cota do café, da bolacha, presente do dia do diretor, do pedagogo, aniversariantes do mês e coisitas mais, paft, foi-se os tutus.

Esse professor não tem ticket alimentação e nem o pagamento do vale transporte. Diferente da Prefeitura Municipal na época do português Eira, que pagava R$ 200,00 e o vale transporte equivalente a 44 passagens. O prefeito cassado pela insigne juíza Maria Eunice Torres do Nascimento, Amazonino Vaia Mendes, mantém o pagamento. E o professor do Estado vai pagar ainda R$ 2,75 no transporte coletivo, sem reajuste no seu salário.
A mamata na ALE-AM vai aumentar. A Mesa diretora decidiu reajustar esse ticket para R$ 1.000,00 pilas para todos os 1,8 mil servidores concursados e comissionados. Para os que ganhavam R$ 500 de vale medicamento perceberão R$ 600,00. Essa injeção de ânimo para uma casa pulsante também na inutilidade vai causar um prejuízo de R$ 200 mil pratas por mês ao cofre do Estado.
Enquanto isso, o professor da SEDUC-AM, PSS, se vira, quase sempre com três cadeiras para poder sobreviver.
Ainda bem que já vemos educadores conscientizando-se que não dá mais para trabalhar três turnos. Ele fatura R$ 3.500,00, mas depois adoece e o dinheiro que ganhou não vai dar para recuperar sua saúde.
São essas formas de injustiças sociais que devem ser abolidas tanto no município, como no Estado e no próprio governo federal.

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