quarta-feira, 4 de março de 2015

José Ricardo reapresenta “PEC das Enchentes” para Estado atuar com planejamento, evitando desvio de recursos

Manaus, 04 de março de 2015.
Dep. José Ricardo (PT) foto de arquivo
O Amazonas revive o momento crítico das enchentes, quando muitos municípios entram em estado de emergência e até de calamidade pública. Para o deputado José Ricardo Wendling (PT), além da ajuda humanitária e emergencial necessárias para o momento, é preciso que o poder público atue com planejamento. “Todos os anos, é a mesma coisa. O Estado só atua de forma emergencial, repassando recursos estaduais e federais aos municípios, abrindo margem para desvios e corrupção. Somente no ano passado, foram mais de R$ 79 milhões. Recursos esses que não são devidamente fiscalizados”, afirmou.

Somente do ano de 2012, estão em andamento 12 inquéritos na Justiça por conta de superfaturamentos em obras e serviços públicos durante o período da enchente. “As prefeituras usam o sofrimento do povo, porque todo ano tem enchente, e usam esses recursos como querem, sem fazer licitação e até burlando a lei comprando o que não é emergencial, sob a justificativa de estarem em situação de emergência”.

Com o objetivo de agir preventivamente frente às catástrofes ambientais, uma forma também de preservar vidas, o deputado reapresentou sua Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Estado, que prevê a estipulação de 1,5% do orçamento estadual destinado a investimentos para ações preventivas e prioritárias, tanto na capital quanto no interior, ligadas à Defesa Civil do Estado. Essa PEC foi apresentada em 2011, mas que não chegou a ser votada em plenário por falta de vontade política.


José Ricardo explicou que o Orçamento do Estado para este ano é de cerca de R$ 16 bilhões e para a Defesa Civil estão previstos R$ 3,7 milhões, representando apenas 0,02% do orçamento geral. “Pouquíssimo recurso, principalmente, porque estamos falando de ações em todo o Amazonas”, declara ele, ressaltando que a proposta de 1,5% representa R$ 231 milhões para a Defesa Civil. “Um salto nos recursos para atuar de forma preventiva”, considerou.

 “Qual o prejuízo contabilizado para as famílias atingidas pelas cheias e para os municípios? Não sabemos”, disse o parlamentar, afirmando que o Governo deve agir com eficiência e eficácia e com planejamento. “Há pessoas que defendem que cidades, como Anamã, que fica cem por cento embaixo d’água, deveria ter sua sede retirada de lugar. Um custo que poderia chegar a R$ 60 milhões. É muito? Talvez não, se compararmos com os prejuízos causados anualmente. Por isso, o Estado deve se planejar, para minimizar os prejuízos materiais e salvar vidas”.

Assessoria de Comunicação

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