Imprensa Sandra Braga
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17/03/2015
Reforma
Política
A Fundação Ulysses
Guimarães apresentou, nesta terça-feira (17/03), a proposta de reforma política
que será defendida pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). O
documento, elaborado pelo Conselho Político da legenda, foi entregue ao
presidente da sigla e vice-presidente da República, Michel Temer. Presente no
evento, a senadora Sandra Braga (PMDB/AM) ressaltou que a proposta está
sendo apresentada no momento em que mudanças no sistema político
brasileiro fazem parte da agenda nacional e estão entre as principais demandas
da população.
“É de grande
importância que o PMDB se coloque na vanguarda desta discussão,
aprimorando a sintonia com as demandas da sociedade, uma vez que o sistema
eleitoral brasileiro, hoje, está no centro da crise política”, disse a
senadora, ressaltando que a proposta é democrática, pois resulta de
sugestões colhidas da militância peemedebista, em levantamento feito
junto às base do partido em todos os estados.
Michel Temer defendeu
o protagonismo da sigla nos debates sobre a reforma política, uma vez que as
presidências da Câmara dos Deputados e do Senado são ocupadas por membros do
partido.
“Eu acredito que
agora essa reforma sai. E nós temos a tarefa de não falharmos nessa tarefa”,
enfatizou o vice-presidente da República.
Principais pontos
As propostas
elaboradas pela Fundação Ulysses Guimarães considerando os temas a seguir:
Sistema eleitoral - O partido vai
defender o modelo conhecido como “distritão”,ou voto distrital puro, como novo
sistema eleitoral. Por esse sistema, são eleitos para a Câmara dos Deputados,
assembleias legislativas e câmaras municipais os candidatos mais votados, em
ordem decrescente, até se atingir o número de vagas.
Financiamento de
campanha - O PMDB também defenderá o financiamento público e privado de
campanha, com a possibilidade de doação de pessoas jurídicas e físicas
diretamente a um único partido.
Proibição de
coligação nas eleições proporcionais – O partido defende a aprovação da PEC
40/2011, de autoria de José Sarney (PMDB/MA), em que somente serão admitidas
coligações nas eleições majoritárias — para senador, prefeito, governador e
presidente da República.
Fidelidade Partidária
– O PMDB vai defender que o mandato é do partido pelo qual o parlamentar
foi eleito. Em caso de mudança de sigla, o eleito perde o mandato, exceto nos
casos de incorporação ou fusão do partido, mudança substancial ou desvio
reiterado do programa partidário ou grave discriminação pessoal.
Cláusula de
Desempenho – Se refere à obrigatoriedade de o partido, para ser admitido no
funcionamento parlamentar em todas as casas legislativas para os quais tenha
elegido representantes, obter apoio de, no mínimo, cinco por cento dos votos
apurados, não computados brancos e nulos.
Extinção,
coincidência das eleições, duração dos mandatos e forma de transição para
coincidência das eleições – Sobre esses temas, o partido defenderá a PEC
71/2012, do senador Romero Jucá (PMDB/RR) e relatada pelo senador Luiz Henrique
(PMDB/SC). Pela proposta, o mandato de presidente, governadores e prefeitos
será de cinco anos. Os senadores terão mandato de 10 anos. Para a coincidência
das eleições, no pleito de 2016, o prefeito eleito teria mandato de seis anos
e, no pleito de 2018, o presidente seria eleito para mandato de quatro anos.
Assim, o término dos dois mandatos terminaria em 2022, quando as eleições para
todos os cargos ocorreriam no mesmo ano.
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