quarta-feira, 24 de
abril de 2013
Aldemir Bentes
ARTIGO
A antiga Roma é aqui.
Lá, quando os
imperadores queriam desviar as atenções de seus súditos, davam pão e circo.
Centenas, milhares de gladiadores foram devorados por leões famintos, tudo para
satisfazer o ego de vossas majestades e alegrar o povo, também faminto de
direitos.
Lá como cá, como
diriam nossos irmãos lusitanos, os senadores se digladiavam através da
oratória, com réplicas e tréplicas. Uns se destacaram, outros, não saíram do “a,b,c”.
A teima, a deixa é
para se provar quem foi “ralhado” ou quem deixou de ser “ralhado”. Acareações,
insultos, afirmações, negações, tudo fez parte da cena. Enfim, usaram e
abusaram e nada se resolveu..
Enquanto se discute “ralhos”,
a Lei Orgânica caduca continua caduca. O Plano Diretor precisa de modificações
e ajustes. Qual a solução para a saúde?
Parece que
encontraram a solução.
É a falta de dipirona
nas farmácias do município. Assim que as mesmas forem abastecidas de dipirona,
o problema da saúde estará resolvido. Quanta demagogia, quanta falta de
assuntos mais relevantes e soluções inteligentes para se contribuir com o
município.
A saúde, como já
citamos em outra ocasião, não se restringe somente a prédio, pessoas, remédios,
aparelhos. É um conjunto de ações de apoio, de dedicação e muita
responsabilidade.
Existem profissionais
e mercenários. Os profissionais se dedicam, buscam soluções. Os mercenários
discutem “os bolsos” e isso, já vem de muitos anos, agora, alguns “representantes”,
presentes no passado, querem mostrar “serviço”.
Algumas perguntas nos
perturbam. Por que muitas obras ficaram paradas por longo tempo? Por que a tal “Fábrica
de redes” nunca funcionou? Por que o “Esgotamento Sanitário”, apesar de
inaugurado, não funciona? Por que as licitações não eram públicas, para
conhecimento da população? Por que havia muitos fantasmas na folha de
pagamento? Por que o gestor morava fora do município e nunca foi questionada
sua ausência por mais de 15 dias? Por que os recursos para reformas e
adequações de prédios públicos não foram acompanhados por alguns que hoje
cobram até dipirona?
Por que, Por quê?
Alguns desses que
cobram já foram visitar e fiscalizar a bela obra da orla? Não existe uma
comissão com esses poderes? A indecência que estão fazendo será culpa também de
quem vai cobrar no futuro, pois o momento de se acompanhar é agora ou, deveria
ser agora.
E o Porto? Por que
ninguém viu ou questionou os pagamentos por serviços não concluídos? Por que
houve mudança no projeto? Cadê esses que hoje reclamam? Onde estavam?
Cadê, cadê?
Não se espantem se
amanhã, a discussão seja para se saber se foi o ovo ou a galinha que nasceu
primeiro.
Bom dia!
Marcadores-artigo-quem-ralhou-quem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente essa matéria.Comentários alheios ao assunto ou que agridam a integridade moral das pessoas, palavrões, desacatos, insinuações, serão descartados.